domingo, 23 de maio de 2010

ΠΡΟΣ ΡΩΜΑΙΟΥΣ 12:02 NT grego: Textus Receptus (1894) και μη συσχηματιζεσθε τω αιωνι τουτω αλλα μεταμορφουσθε τη ανακαινωσει του νοος υμων εις το δοκιμαζειν υμας τι το θελημα του θεου το αγαθον και ευαρεστον και τελειον

E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que você possa provar que a vontade de Deus é, o que é bom, agradável e perfeita.Romanos 12:2
"E não vos conformeis com este mundo" - Nesta primeira sentença a atenção recai principalmente sobre dois termos: "conformeis" e "mundo".

Conformar-se é a ação de, sentindo-se já confortável e acostumado com a situação presente, não desejar uma melhoria, não obstante a consciência da existência de algo melhor. O conformismo é marcado pela apatia e, em consequência, pela falta de atitude perante o quadro vivido. Paulo, exortando os cristão em Roma, exorta-nos a não nos conformarmos com este mundo, isto é, não nos acomodarmos a ele, apaticamente, desistindo e esquecendo do mundo vindouro, cujo aspecto e situação são infinitamente melhores do que os desta terra. Clara está, portanto, a necessidade de sermos sempre inconformados e desacomodados a este mundo. Aquele que se acomoda perde a perspectiva de um futuro melhor, esquece-se, logo, da salvação, desprezando o sacrifício propiciador de Cristo na cruz por nós, rejeitando a sua ressurreição e todo o plano divino para a redenção do homem. É fato, assim, que no céu de glória, preparado por Deus para nós, entrarão somente cristãos inconformados, desacomodados a este mundo.

O outro termo é "mundo", que tem uma vasta abrangência, pois diz respeito tanto ao mundo natural quanto ao mundo de pecado.

No mundo natural, criado por Deus, há maravilhas extraordinárias, as quais exercem um profundo encanto sobre olhos do observador. Mas o cuidado está em não se deixar acomodar a tais belezas. O mar, as montanhas, as vistas aéreas, um mergulho, a natureza do fundo do mar, as flores, o entardecer, o canto dos pássaros, uma escalada, um salto de pára-quedas, um voo, etc. Todas essas coisas são de uma elevada beleza, mas não podemos nos acomodar, porque, se o mar é belo, no céu há mar de cristal, se a luz do sol é aprazível, a luz de Deus é muito mais, se o canto dos pássaros alegram, o canto dos santos no céu, louvando a Deus, será muito mais belo e comovente, fará exultar na presença do Senhor, de maneira que este belo mundo natural no qual vivemos não é sombra do vindouro, não se pode tê-los por iguais.

Há também o mundo de pecado, no qual se praticam toda a sorte de promiscuidade, iniquidade, transgressão, perversidade, das quais coisas devem os cristãos viver distantes.

O crente acomodado ao mundo de pecado aceita facilmente as coisas contrárias à palavra de Deus como se fossem de boa aceitação. No céu não entra pecado. Nem adúlteros, nem homicidas, nem mentirosos, nem fornicários, nem homossexuais, nem os devassos, nem os que se prostituem, nem os soberbos, nem os orgulhosos, nem ainda todos os praticantes de coisas tais como estas entrarão no reino dos céus. Indiferente, o acomodado, tendo já perdido a esperança, aceita sem grande resistência o infiltrar-se da perversidade no seio da igreja. O conformado acostuma-se às práticas mundanas e começa a aceitá-las como normais, dizendo: "que importa? Se os homossexuais vivem bem...", e mais: "que há de estranho que os poderosos roubem todo o nosso dinheiro, adquirido com o nosso suor? Eu mesmo, se pudesse, faria o mesmo; o ser humano é mau mesmo" e várias outras afirmações que o próprio leitor pode deduzir.

Como Roma estava crescendo e consigo avultava-se a iniquidade, urgia aos cristãos de lá o não acomodarem-se a tais coisas, tanto quanto à natureza desta terra, que poderia ser vista na própria Roma, como nos territórios conquistados pelo império. Todos os novos conhecimentos, novos povos, novas culturas, poderiam saltar aos olhos, mas "não vos conformeis".

"mas transformais-vos pela renovação do vosso entendimento" - No mundo espiritual, ao qual refere-se Paulo agora, há tipos de transformação: o novo nascimento e o aperfeiçoamento. Como Paulo falava a cristãos, vê-se claramente que o "transformai-vos" refere-se ao aperfeiçoamento. Portanto, não se conformando a este mundo, pois há um infinitamente superior que nos espera, os cristãos em Roma deviam aperfeiçoar-se. E como? Pela renovação do entendimento.

Renovar é tornar outra vez novo e entendimento é a faculdade da alma de perceber as coisas como são e também o conjunto de coisas aprendidas que uma pessoa tem.

Renovar o entendimento é tornar outra vez nova a capacidade de perceber e sentir as coisas intelectuais.

Quando o cristão aprende algo da palavra de Deus, percebe uma coisa nova, a qual sente ardentemente no coração; mas, se não houver o constante renovo, alcançado pela oração, jejum, leitura da palavra de Deus, etc., o entendimento, isto é, a percepção das coisas formadoras do que foi aprendido vai envelhecendo-se, não conseguindo nem enxergar nem mais sentir corretamente o que outrora fez saltar aos olhos e bater forte o coração.

Ter o entendimento envelhecido acerca da palavra de Deus é conhecer o que a letra diz, mas não conseguir nem perceber a sua profundidade e sua importância, nem sentir o entusiasmo e a alegria de ouvir e conhecer a palavra de Deus. Crentes velhos sufocam o entusiasmo, mas crentes novos, ainda que tenham 150 anos, transmitem ânimo e júbilo pelo conhecimento de Deus, enxergando com nitidez a palavra.

Apresentar um culto racional a Deus, não se conformar com este mundo, transformar-se, aperfeiçoando-se, pela renovação do entendimento e ter o entendimento sempre novo são as condições para que o cristão experimente, prove, passe a ter em sua vida, a boa, agradável e perfeita vontade de Deus. Diz-se "boa, agradável, perfeita vontade de Deus", não porque Deus tenha vontade má, desagradável e imperfeita, mas para evidenciar que os cristãos dedicados provarão maravilhas em sua vida, enquanto o ímpio receberá em si mesmo coisas más, desagradáveis e imperfeitas, não da parte de Deus, mas da parte do pecado que o próprio ímpio pratica.

CONCLUSÃO

O cristão que cumpre as condições estabelecidas e explicitadas em Rm 12:1-2 tem a vontade maravilhosa de Deus cumprindo-se em sua vida e vive sempre e em todo o momento em novidade de vida. Cristão assim não tem vida chata, apática ou afundada na mesmice, mas exulta em ter a abençoada perspectiva de futuro aqui na terra e sente um gozo imenso na alma em consequência da ciência do mundo que o aguarda, o qual são os céus.

fonte: http://eclesiacontemporanea.blogspot.com
esta foi a mensagem do Evangelista Eduardo Gomes Casanova domingo a noite

Um comentário:

  1. "que há de estranho que os poderosos roubem todo o nosso dinheiro, adquirido com o nosso suor? Eu mesmo, se pudesse, faria o mesmo; o ser humano é mau mesmo" e várias outras afirmações que o próprio leitor pode deduzir.
    pois é assim como pregamos temos que viver o que pregamos né dudu? Att.Marcos vieira.vão ler romanos 12:17

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